terça-feira, 17 de novembro de 2009

"Porque estreito e espinhoso é o Caminho!"



Neste CAMINHO... Hoje caminho...


Não sei nem como explicar o que está acontecendo ultimamente comigo. Tentarei começar pelo começo, como diria meu nobre Ir. "Ceará" (aquele do qua-qua-zé-zé). Acho que foi bem aqui dia 18/10/2009. Numa bela (bela é força de expressão, foi bela pra mim, mas bem que poderia ter sido um pouco melhor pra muitas outras pessoas, mas enfim...) manhã de sol, com minhas irmãs-amigas de todas as horas ao lado e, pra variar, o mestre falando e ministrando incansavelmente. Foi naquele dia, mesmo sem muito público, mesmo sem muita energia, gozando de plenas faculdades mentais que ouvi algo que me marcou.


Certamente não mensurara naquele momento o quanto havia sido tocado por aquelas palavras.


O tema da preleção não era este, mas dentro de mim acabou se tornando o assunto principal daquela manhã.


Quando ouvi falar do caminho e da estrada. Algo como um "insight" ocorreu naquele instante. Parei um pouco e refleti sobre o local onde eu estava. Aonde eu realmente queria estar. E, o quanto de benefício estava adquirindo percorrendo o que naquele instante defini como Minha "ESTRADA".


Cara! Eu fui impactado!


Peguei o mais depressa o possível minha agenda e comecei a anotar algumas coisas. Pensei instantaneamente sobre a história da minha vida nos últimos cinco anos. Tive a nítida percepção de que eu estava impedindo meu próprio crescimento. Isso tudo em razão de metas e alvos planejados a partir de minhas próprias concepções e ideais.

Naquele dia não parei mais de pensar que eu estava em uma estrada mesmo. E nela, de fato, cabiam carros, caminhões, carroças, ciclovias e tudo o que era possível transitar. Tudo estava muito fácil, e, de tão fácil percebi que já havia me conformado.

Percebi também que embora minha alma começasse a se adaptar àquela condição, algo dentro de mim não estava acomodado com essa realidade.

Essa crise, dominou-me por alguns dias.

Dei-me conta de que embora estivesse com muita vontade de obter algo, não estava disposto a correr atrás daquilo. Lembrei-me saudosamente da época em que Lc 11.9 tinha efeito em minha vida.

Tudo agora parecia ocorrer na base da ideação humanista e na busca pragmática. Se se confirmasse a obtenção do objeto de desejo, no mesmo instante concluía que aquela era a vontade de Deus.

Foi aí que percebi a necessidade de regressar e tornar ao caminho.

Era estreito e espinhoso, mas seu destino... Ah! seu destino... Seu destino é o MELHOR...


Entendi que minhas vontades só serão reflexos da vontade de Deus, quando eu realmente determinar-me a trilhar minha trajetória neste caminho. Nele saberei viver de maneira dependente e não independente de Deus.


Hoje, 30 dias depois daquela manhã, toda vez que ouço a palavra "caminho", mesmo dentro de qualquer outro contexto que não aquele, parece que sinto o perfume daquela manhã, revejo o semblante das pessoas que alí estavam e agradeço a Deus, por um dia Ele ter me mostrado o Seu verdadeiro Caminho.


3 comentários:

Snara Sobrinho disse...

É, quando Deus escolhe alguém, Ele não o perde de vista! (Até parece que Deus nos perde de vista!).

Irmão Diego!! Tem sido muito edificante ler o que Deus coloca em seu coração aqui no blog. Acho que já li quase todas as postagens, e a cada uma Deus me surpreendia mais um pouco. Seu chamado é lindo! Que bom que o Senhor o despertou acerca do caminho que trilhavas! Às vezes precisamos passar por coisas que nos fazem crescer, apesar de acharmos que não.

Estarei sempre por aqui (estou te seguindo bem de perto [risos]).

Que Jesus te abençoe e te guarde.
Abraço.

Pr Cledionilson Rodrigues disse...

Já ouvi dizer, e concordo, por já ter experimentado (ou está exp...!?), que não há caminho (é bom que já é caminho, mais dificio de trilhar do que aquele que se nos apresenta pós-arrependimento, e nos convida a retornar ao certo, ao bom, ao justo, miuto mais quando temos a conciencia que retornar, é mais do que adimitir que erramso, que fracassamos, pois é a admissão da verdade, que somos incapazes de fazer bem a nós mesmos em um abiente de liberdade e autunomia (amb. falço! lógico. Então, concluo que retornar ao caminho, abandonar a estrada, muitos querem, ou dizem que querem, mas só o faz qm de fato descobriu que é escravo ( lá ou cá)e decidiu, apenas mudar de senhor.

sabendo que O Senhor, O SENHOR, nos oferece um caminhos estreito e espinhoso para termos acesso a um lugar largo e espaçoso. enquanto o outro oferece uma estrada larga e espaçosa que dá acesso a um lugar streito e "espinhoso"

Pr cledionilson disse...

Já ouvi dizer, e concordo, por já ter experimentado (ou está exp...!?), que não há caminho (é bom que já é caminho, mais dificio de trilhar do que aquele que se nos apresenta pós-arrependimento, e nos convida a retornar ao certo, ao bom, ao justo, miuto mais quando temos a conciencia que retornar, é mais do que adimitir que erramso, que fracassamos, pois é a admissão da verdade, que somos incapazes de fazer bem a nós mesmos em um abiente de liberdade e autunomia (amb. falço! lógico. Então, concluo que retornar ao caminho, abandonar a estrada, muitos querem, ou dizem que querem, mas só o faz qm de fato descobriu que é escravo ( lá ou cá)e decidiu, apenas mudar de senhor.

sabendo que O Senhor, O SENHOR, nos oferece um caminhos estreito e espinhoso para termos acesso a um lugar largo e espaçoso. enquanto o outro oferece uma estrada larga e espaçosa que dá acesso a um lugar streito e "espinhoso"